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PTERÍGIO É PERIGOSO? SAIBA TUDO SOBRE!

A famosa “carninha” do olho, cujo termo médico é PTERÍGIO, é, na verdade, uma formação carnosa da conjuntiva que se expande na córnea. Parece grego? Calma, a gente te explica! Na maioria dos casos, o pterígio não provoca sintomas graves, sendo mais uma preocupação cosmética. Entretanto, na pior das hipóteses, pode causar irritação ou distorção da forma da córnea, e isso sim afeta a qualidade da visão do paciente.

MAS DE ONDE VEM O PTERÍGIO?

Um PTERÍGIO é um crescimento triangular de um tecido carnoso da conjuntiva, a membrana que reveste a pálpebra e cobre o branco do olho, que se expande na córnea. Com esse crescimento, ele pode se espalhar e distorcer o formato da córnea, induzindo astigmatismo e alterando a força refrativa do olho.

Como é uma extensão carnosa, podemos dividir o pterígio em três partes: a cabeça, a parte corneana; o corpo, a chamada parte conjuntival, que é a porção mais vascularizada e espessa do tecido; e o pescoço, que une as duas partes. Além disso, ele também pode se apresentar de três maneiras, usualmente:
– Tipo I: que apresenta o corpo bem definido e a cabeça avança sobre a córnea menos do que 2 mm;
– Tipo II: quando se estende sobre a córnea por cerca de 2 a 4 mm podendo induzir ao astigmatismo e redução da visão;
– Tipo III: que ele avança sobre a córnea por mais de 4 mm, entrando na zona óptica e causando uma perda maior de visão.

Os sintomas relatados pelos pacientes envolvem olhos vermelhos, ardor, queimação, irritação, fotofobia e sensação de corpo estranho nos olhos. Por causa da irregularidade da superfície da conjuntiva, a lacrimação pode ser afetada, por isso é necessário, em alguns casos, o uso de colírios lubrificantes. Na verdade, a maior parte das pessoas que tem pterígio e vão procurar tratamento é por fins estéticos.

QUAL A DIFERENÇA ENTRE PTERÍGIO E PINGUÉCULA?

A PINGUÉCULA também é um tecido que cresce como uma área elevada, de cor meio branco-amarelada. No entanto, diferente do pterígio, essa formação carnosa cresce junto à córnea, e não por cima dela. Apesar do desconforto, normalmente não causa nenhum problema significativo e não precisa ser extraído. Portanto, pinguécula e pterígio têm consequências diferentes

E O TRATAMENTO?

É mais comum observar pessoas com pterígio que residem em lugares quentes e secos, por isso os médicos aconselham proteger os olhos contra o sol, vento e poeira. Como já foi dito, são poucos casos que levam às consequências mais graves do pterígio, porém é indicado o uso de lágrimas artificiais, e se há inflamação, o uso de pomadas ou gotas de corticoides, por um curto período, para aliviar os sintomas.
Com relação à remoção cirúrgica, ela só é indicada quando o tecido progride em direção à pupila, alterando o eixo visual, ou quando há irritação ocular excessiva, principalmente quando os sintomas persistem apesar do tratamento clínico, e o uso de lentes de contato, por exemplo, é afetado. A cirurgia não é complicada e a taxa de recorrência do pterígio é baixa.


Você conhece alguém que tenha pterígio ou tem alguma outra dúvida sobre isso? Entre em contato com a gente e marque uma consulta! Nossos oftalmologistas estarão dispostos a te ajudar no que for possível.

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Fontes:
Melvin I. Roat, “Pinguécula e pterígio”, Manual MSD.

Netto P., “Pterígio: a famosa “carninha” no olho”, PEBMED.

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