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Edema Macular Diabético e outras doenças oculares causadas pelo diabetes

Na américa latina, mais de 40% das pessoas que têm diabetes, NÃO SABEM. E você deve ficar ainda mais atento: o Brasil é o 4º país com mais pessoas que não sabem que possuem a doença. E por que isso é perigoso? O diabetes pode ocasionar consequências graves, porém silenciosas. As doenças cardiovasculares são as principais causas de morte e incapacidade nos diabéticos, 80% dos casos de doença renal grave são causados por ela e a amputação de membros é de 10 a 20 vezes mais comum nos diabéticos, devido à neuropatia diabética.

Mas não para por aí: o diabetes também traz malefícios para a sua VISÃO. A Retinopatia Diabética é a principal causa de cegueira nos adultos e 1 a cada 3 diabéticos desenvolve a retinopatia. Caso não diagnosticada a tempo, a Retinopatia Diabética pode causar ainda algo mais grave: o Edema Macular Diabético.

MAS QUAL A DIFERENÇA ENTRE RETINOPATIA E EDEMA MACULAR DIABÉTICO?

Vamos pensar no assunto como fases de avanço da doença. A Retinopatia Diabética ocorre quando há o acúmulo de açúcar (glicose) no sangue, devido ao Diabetes Mellitus, o que causa a morte das células do tecido que recobre os vasos sanguíneos da retina. A retina é uma membrana que envolve a porção interna do olho, composta por células neurológicas responsáveis por captar a luz e as imagens e transmitir essa informação ao cérebro através do nervo óptico, tornando possível a visão. Então, essa hiperglicemia causa o seguinte:

1) Retinopatia Diabética NÃO PROLIFERATIVA: é a fase inicial, onde surgem pequenas dilatações, obstruções e hemorragias nos vasos sanguíneos da retina, impedindo que o sangue com nutrientes e oxigênio cheguem até os olhos;

2) Retinopatia Diabética PROLIFERATIVA: a situação anterior estimula o organismo a criar novos vasos sanguíneos, processo chamado de neovascularização. Porém, esses novos vasos são DEFORMADOS e FRÁGEIS e com maior chance de se rompem e causam hemorragias intraoculares. Nessa fase há mais perigo de perda de visão, pois a hemorragia pode evoluir para edema macular diabético e descolamento de retina.

3) Edema Macular Diabético: primeiro, precisamos entender o que é a MÁCULA. Já sabemos que a membrana que recobre os olhos internamente é a retina. A porção principal da retina, bem no fundo dos olhos, é chamada de mácula e é responsável pela visão central e a cores. O edema macular nada mais é do que um INCHAÇO na região: há um acúmulo de líquidos e proteínas na mácula, tornando a visão borrada, distorcida, e com dificuldade em enxergar as cores. Caso não tratada a tempo, pode levar à cegueira.

E QUAL É O DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DO EMD?

Apesar da complexidade da doença, o diagnóstico é simples: o oftalmologista especialista em retina (retinólogo) realiza exames como a OCT (tomografia de coerência óptica), para avaliar a região da retina/mácula/coróide, a angiografia para avaliar o fundo do olho e suas estruturas (vasos sanguíneos e nervo óptico) e o exame de acuidade visual – aquele comum, das letrinhas na parede – para avaliar o quadro de visão borrada ou distorcida.

O tratamento é o mesmo da Retinopatia Diabética: injeção intraocular com medicamentos anti-VEGF, que impedem a formação dos novos vasos sanguíneos, detendo o extravasamento de sangue e líquidos na região da mácula, ou a cirurgia a laser (panfotocoagulação e vitrectomia). Dessa forma, a visão pode ser recuperada em muitos casos, porém em outros é possível apenas impedir que a doença avance para um estágio mais grave. Assim, a PREVENÇÃO, com o controle dos níveis glicêmicos, e o DIAGNÓSTICO PRECOCE, através das consultas de rotina ao oftalmologista, são essenciais para cuidar da sua visão.

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Fonte:

– Atlas IDF 2017 – Diabetes no Brasil;

– Revista Veja Bem, Veja Para Sempre – Conselho Brasileiro de Oftalmologia.

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