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A epidemia da MIOPIA

Quando abrimos os olhos, os raios de luz atravessam a nossa córnea e chegam à retina, quando se encontram em um mesmo ponto e formam a imagem que enxergamos. Para algumas pessoas, esse processo é concluído de um jeito um pouco diferente, como é o caso dos míopes.

Quem tem miopia possui o globo ocular um pouco mais longo que o “comum”, fazendo com que a imagem seja formada à frente da retina e não fique nítida se estiver distante dos olhos. Geralmente esse quadro surge ainda na infância, por diversos fatores, e progride até a adolescência, quando costuma estabilizar.

Nos últimos anos, o aumento repentino e abundante no número de casos tem preocupado a medicina. De acordo com a The International Agency for the Prevention of Blindness (IAPB), cerca de 28% da população mundial tinha miopia em 2010, e a expectativa é que até 2050 esse valor chegue aos preocupantes 50%. Para se ter uma ideia, há países na Ásia em que essa taxa chega a 70% entre as pessoas com 17 anos ou mais.

Diversos pesquisadores têm se dedicado a estudar possíveis causas que expliquem esse “boom” de olhos míopes, e há um consenso de que o problema pode estar em dois hábitos muito comuns da nova geração: o excesso de luz artificial e a falta de luz natural.

É cada vez mais frequente o uso indiscriminado de notebooks, smartphones e tablets, dispositivos que são posicionados muito próximos do rosto e demandam grande esforço dos olhos. Esse problema foi observado por cientistas americanos, que descobriram que essas luzes artificiais podem ser absorvidas por células da retina que, por sua vez, estimulam o crescimento do olho. Por outro lado, passar mais tempo ao ar livre reduz tais riscos e ainda beneficia o nosso organismo como um todo.

Com os devidos acompanhamentos oftalmológicos, a miopia pode ser controlada e não oferece grandes riscos à visão. Entretanto, quando descuidada, pode aumentar significativamente as chances de um descolamento de retina, glaucoma, catarata e degeneração macular, todos passíveis de evoluir para a cegueira.

Quando o médico identifica o problema em um exame simples, são indicados óculos ou lentes de contato que corrigem a formação da imagem da retina e devolvem a boa visão ao paciente.

A partir dos 18 anos, quando o grau tende a estabilizar – e se não houver contraindicações – é possível recorrer à cirurgia refrativa à laser para intervir nas estruturas do globo ocular e da córnea, e eliminar a necessidade de uso dos acessórios. Temos um conteúdo especial sobre esse procedimento, e você pode conferi-lo clicando aqui. >>>>>> http://www.iosg.com.br/especialidades/cirurgia-a-laser/<<<<<<<

Caso tenha alguma dúvida, os nossos oftalmologistas estão à disposição. Temos especialistas no assunto que podem te ajudar do diagnóstico ao tratamento. Agende sua consulta pelo telefone (34) 3214-3033.

Fontes:

Mani A, Schwartz GW. Circuit Mechanisms of a Retinal Ganglion Cell with Stimulus-Dependent Response Latency and Activation Beyond Its Dendrites. Curr Biol. 2017 Feb 20;27(4):471-482. doi: 10.1016/j.cub.2016.12.033. Epub 2017 Jan 26. PMID: 28132812; PMCID: PMC5319888.

As Condições da Saúde Ocular no Brasil. Conselho Brasileiro de Oftalmologia. 2019.

https://www.cbo.com.br/novo/publicacoes/condicoes_saude_ocular_brasil2019.pdf

www.wired.co.uk

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